A Mística da Autoaceitação
- 4 de ago.
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Sou raiz e estrela, cicatriz que brilha. Corpo, templo, alma, trilha, sou o silêncio que fala.
Não me moldo ao espelho, sou memória e centelha. Não peço perdão por ser, sou presença a florescer.
Na pele, histórias sagradas, no peito, luz revelada. Amar-me é revolução: sou amor em encarnação.
Há um sussurro antigo que percorre o tempo. Ele vive nas raízes das árvores, nas águas que se lembram, nas cicatrizes das mulheres que vieram antes de nós. É o sussurro do amor que começa dentro. O amor que não pede permissão, que não se curva a espelhos, que não se mede em medidas nem se diminui para caber em padrões.
Somos feitas de terra e de estrela. O corpo que habitamos este templo de carne, memória e sangue é um mapa sagrado. Cada curva, cada dobra, cada marca é um testemunho da travessia. Não há erro em nossa forma. Há história. Há presença. Há alma.
Mas o mundo com seus olhos míopes tentou nos ensinar a rejeitar o milagre que somos. Nos vendeu ideias enlatadas de beleza, esculpidas para nos afastar da essência. Nos empurrou para o palco da comparação, onde o amor-próprio se esvai em disputas invisíveis.
E então… um dia, algo desperta. Às vezes é uma dor, às vezes é um cansaço antigo de tentar ser outra. Às vezes é a lembrança de uma avó que sorria com os olhos, mesmo com as mãos calejadas. E nesse instante, a alma chama de volta o amor exilado
.
Autoaceitação não é um destino. É uma volta para casa. É tirar os sapatos da exigência e pisar descalça no chão da própria verdade. É se olhar no espelho como quem reencontra uma irmã perdida e dizer: "Você é suficiente. Você é inteira. Você é sagrada exatamente assim."
Amar-se é um ato revolucionário. É acender a luz no templo interno e deixar que ela brilhe, mesmo quando o mundo tenta apagar. É ouvir a sabedoria do corpo que fala através dos ciclos, dos silêncios, das sensações. É honrar a alma que veio para experienciar, criar, aprender e expandir não para se encaixar.
Então que este texto seja um tambor no seu peito, uma lembrança ancestral que pulsa forte: você não precisa mudar para merecer amor. Você é amor em forma de gente. E o milagre começa quando você acredita nisso.
Com base na psicologia humanista, que vê o ser humano como essencialmente bom, com potencial inato para crescimento, autenticidade e autorrealização, a autoaceitação é o solo fértil onde floresce o nosso verdadeiro eu.
A jornada de amar quem somos, além dos padrões externos, é também um retorno ao nosso self essencial, aquele que existe antes da crítica, da comparação e da culpa. Carl Rogers, um dos pilares da psicologia humanista, dizia:
"O curioso paradoxo é que, quando me aceito como sou, então posso mudar."
Aceitar-se não é resignar-se. É reconhecer com compaixão a própria história, os limites, os desejos e os potenciais. A autoaceitação é a base do amor-próprio genuíno, não aquele fabricado por validações externas, mas o que nasce da congruência entre o que sentimos, pensamos e vivemos.
O corpo, nessa perspectiva, não é um objeto a ser julgado, mas uma expressão viva da nossa experiência. A alma, nossa dimensão subjetiva mais profunda, busca sentido, conexão, liberdade de ser.
Amar-se é respeitar a própria humanidade com todas as suas imperfeições. É viver com autenticidade, escolher com consciência e se permitir crescer não para se tornar outro, mas para se tornar mais plenamente quem se é.
Texto escrito por Flora Dominguez, Mentora da Tríade
Convite Sagrado: A Tríade A Cura pelo Amor
Há um chamado que nasce no coração daqueles que estão prontos para lembrar quem são. Um sussurro suave, porém firme, que diz: É tempo de voltar para si. De curar com amor o que foi ferido com ausência.
Convido você a entrar na Tríade A Cura pelo Amor, um caminho de reencontro com sua essência, seu corpo, sua alma.
Esse não é um curso, é um retorno à inteireza. É para quem sente que há mais além da dor. Para quem intui que o amor é o verdadeiro remédio da alma.
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